sábado, 18 de dezembro de 2010

Devaneando.

Devaneios particulares.







Eu existia num universo. Meu universo era pontuado de milhares de estrelas que me permitiam boiar na superfície da sanidade. Pontos de luz e razão. Foi quando teu amor, assim como um meteoro cruzou meus céus. Minhas vistas se encheram da melhor luz. Eis que não mais existia e sim vivia. Ai você se foi e minhas pupilas dilatas por tanta luz me deixaram cegas com a suposta escuridão em que mergulhei. E onde antes existia pontos de razão, passou a existir o simples nada. Sou uma lua, que teve seu planeta principal explodido, mas que teima em orbitar vagamente no nada deixado.






B.






15.12.10

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