quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Diário dela'

Foi um reencontro. Ela e aquele que apesar de antigo ainda
era o seu amor. Primeiro a incertezas e sem gracisses, daqueles
que, talvez pelo tempo passados separados, não sabem o que dizer.
Uma, duas, três... algumas cervejas. Alguns segredos ditos. Segredos
muito bem ocultos naqueles 18 meses juntos. Algumas perspectivas
mudadas, depois daquele conhecimento diferente.
Ela fuma um cigarro, ele a acompanha. Ele está pronto pra deixá-la em
casa. Ela não está pronta pra deixá-lo deixá-la. Ela sabe ser perssuasiva.
Envolvente. Irresistível. A força de vontade dele some. Arranca com o carro.
Destino diverso daquele decidido por ele, destino certo pra ela: Quarto dele.
E parece que o tempo de ausência fez o desejo permanecer latente, pronto a
despertar ao menor toque. Ele ainda reluta. Pensa nos compromissos.
Ela se livra da blusa. Ele idem. Unhas se fincam na carne de costas nuas. Ele
é quente. Ela se molda aos seus contornos quentes. E enfim toda a relutância dele
se esvai nas ondas de desejo, não terno, mas urgente. Ela nasceu pra ser preenchida por ele.
E sem todos aqueles receios e anseios de outrora ela se torna dele. Enfim.
E isso é bom. E a amor e calor. O movimento é ritimado, e único, e deles, e pleno.
Suor e cansaço bons. Satisfação, mas pontuada por um desejo de querer sempre mais,
como se ela esperasse que aquela noite durasse por mais algumas boas infinitas horas.
Enfim que há êxtase, não pleno, mas satisfatório. Ele dorme, ela se rende ao sono,
sentindo o calor da mão dele em seu seio esquerdo. Afinal ele é quente, e isso é muito bom!

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